Autor: Urbano Tavares Rodrigues
Ano: 1949, Empresa Nacional de Publicidade
Cita:
“E há nesse cântico baixo, suave, uma firmeza, uma claridade tais que varrem por um momento a minha ideia romântica de monjas pálidas e torturadas. Penso então que talvez sejam felizes. E sinto-me desorientado, pequeno, num vendaval de incertezas. Já não posso detestar esta fortaleza, expressão de fanatismo cruel; os meus olhos, que vagueiam ao longo da pedra escura, não vêem mais os ferros brutais das janelas: vão-se erguendo para o alto, de onde partem as vozes. Talvez neste momento as monjas olhem o céu, onde tremem algumas estrelas. Vislumbro a beleza do seu sonho, a sua ânsia de se unirem a Deus.”
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